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Centrais realizam ato simbólico em defesa da vida e do emprego nesta sexta

As centrais sindicais promovem um ato simbólico nesta sexta-feira, 7 de agosto, Dia Nacional de Luta, em defesa da vida e do emprego e pelo “Fora Bolsonaro”. A manifestação será realizada, às 11 horas, no Largo Glênio Peres, no centro de Porto Alegre.

Os participantes estarão usando máscaras de proteção e evitarão aglomerações, respeitando o distanciamento social e as demais recomendações sanitárias da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Haverá um culto ecumênico, com participação de vários religiosos, e a soltura de 100 balões pretos, como forma de luto, em memória aos 100 mil mortos na pandemia do coronavírus, que também já infectou mais de 2,8 milhões de brasileiros e brasileiras. 

O ato terá transmissão ao vivo pela Rede Soberania e compartilhamento da CUT-RS no Facebook.

Também ocorrerão atos no interior do Estado, que estão sendo organizadas pelas regionais da CUT em parceria com as demais centrais e movimentos sociais. Já estão confirmadas manifestações em Caxias do Sul e Rio Grande.

Ainda serão exibidas faixas em locais públicos, denunciando as mortes por covid-19, defendendo a vida e o emprego e reforçando a campanha pelo "Fora Bolsonaro"

Fora Bolsonaro

“Vamos denunciar a política genocida do governo Bolsonaro, que não investe em testagem e não combate a pandemia com eficácia. Já está mais do que provado de que não é uma 'gripezinha'. Por isso, temos que chamar a atenção da sociedade de que a saída é o afastamento do presidente, que é o principal responsável por essa tragédia e já cometeu dezenas de crimes de responsabilidade”, afirma o presidente da CUT-RS, Amarildo Cenci.

Além de tratar com descaso a perda de vidas, Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, não têm uma política de emprego e não desistem de atacar a classe trabalhadora, a soberania nacional e a democracia.

O governo continua baixando medidas provisórias e fazendo vetos em leis aprovadas no Congresso que retiram direitos dos trabalhadores, além de entregar riquezas e patrimônio público, promovendo processos de privatização com graves prejuízos à Nação em plena crise sanitária. 

“É uma política nociva que piora a crise econômica e só agrada aos donos do capital, enquanto o desemprego vem crescendo e já atinge 12,4 milhões de pessoas. Mais do que estender o auxílio emergencial e garantir uma renda básica, o Brasil precisa de políticas públicas de investimentos na saúde e de geração de empregos e renda, bem como auxílios para as pequenas empresas que foram as mais atingidas pela pandemia”, ressalta Amarildo.