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Milhares se unem para lembrar Marielle e Anderson e protestar contra Bolsonaro

 

Quinta-feira, 14 de março, data que marca o primeiro ano do assassinato da vereadora Marielle Franco e de Anderson Gomes, que dirigia o carro em que foram emboscados, diversos movimentos sociais realizaram atos, vigílias e debates pelo país para homenageá-la e exigir justiça e respostas quanto aos mandantes do crime. Em Porto Alegre milhares de pessoas tomaram as ruas do centro.

Sob a pergunta que ainda não foi respondida, “quem mandou matar Marielle?” e com o mote “Marielle Vive”, as manifestações ocorreram em pelo menos 25 cidades brasileiras, para reafirmar as bandeiras da vereadora que representava a luta de negros, mulheres, populações periféricas e LGBTs.

Desde o dia 8 de março, quando a resistência e a luta pelas causas das mulheres foram celebradas no “Dia Internacional da Mulher”, marcado fortemente pela repúdio aos retrocessos sociais representados pelo presidente Jair Bolsonaro, movimentos por várias partes do mundo vêm prestando homenagem ao legado de Marielle.

Neste dia 14, cerca de 15 cidades no exterior organizaram atos, entre elas, Melbourne, na Austrália; Buenos Aires, na Argentina; Madri, na Espanha e Washington, nos Estados Unidos. Clique aqui para conferir as homenagens fora do país.

O Psol organiza ainda para o dia 18 de março, uma sessão solene no Plenário da Câmara dos Deputados em homenagem a Marielle e Anderson. Em suas redes sociais, a deputada Talíria Petrone (Psol-RJ) justificou a importância das manifestações diante da falta de respostas após um ano do crime.

“A importante descoberta dos que apertaram o gatilho nesse crime político não vai nos tirar das ruas no dia 14. O Estado – com sangue nas mãos – tem que responder que grupos estão por trás dessa execução”, descreveu a parlamentar.

Fotos Stela Pastore