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Sindicatários reforçam ato contra Sartori nesta terça-feira

Nesta terça-feira (3), em Porto Alegre acontece ato contra a política do governo Sartori (MDB) de parcelamentos e atrasos de salários dos servidores públicos estaduais. Sindicatários reforçam essa avididade que é promovida pelo CPERS Sindicato e entidades do funcionalismo. Os manifestantes farão ao meio-dia uma concentração em frente ao edifício-sede do Banrisul. Depois, sairão em caminhada até a Praça da Matriz, onde ocorrerá, às 13h30, um ato diante do Palácio Piratini.

Após o anúncio do  31º parcelamento, a Secretaria da Fazenda iniciou nesta sexta-feira (29) o pagamento da folha de junho depositando os salários para quem ganha líquido até R$ 1.200, o que contempla somente 18% do funcionalismo. Além disso, foi creditada a sexta parcela já corrigida do 13º salário de 2017, assim como a indenização pelos dias de atraso dos vencimentos de maio.

Confira o vergonhoso calendário de atrasos da folha de junho:

• Dia 29/06 – até R$ 1.200 líquidos (18% dos vínculos)
• Dia 10/07 – até R$ 1.500 líquidos (30,32%)
• Dia 11/07 – até R$ 2.500 (55,36%)
• Dia 13/07 – até R$ 4.500 (77,52%)
• Dia 17/07 – até R$ 6.500 (88,34%)

A folha de junho só deverá ser integralizada no dia 23 de julho.

“Esse calendário de pagamento apresentado pelo governo é uma afronta a nós, funcionários públicos. Não podemos admitir mais esse descaso, vamos denunciar esse desgoverno e não permitiremos que Sartori se reeleja. Todos e todas em Porto Alegre nesta terça-feira”, conclama a presidente do CPERS, Helenir Aguiar Schürer.

Mobilização para impedir reeleição de Sartori e deputados aliados

 

Desde o início de seu malfadado e incompetente governo, Sartori vem usando como “desculpa” para não pagar os servidores a falta de recursos. Com isso, aprovou na Assembleia Legislativa o aumento da alíquota de ICMS, de 17% para 18% (que inicialmente valeria apenas para o seu governo, mas agora já anuncia que a alíquota deverá permanecer no atual patamar). No entanto, mesmo com o aumento dos impostos, os atrasos continuaram.

Em seguida, o governo alegou que o pagamento da dívida com a União fazia com que faltassem recursos para a folha de pagamento e investimentos em segurança, saúde, educação e infraestrutura. Pois bem, o pagamento da União está suspenso e, ainda assim, os investimentos não são feitos e os salários continuam a sofrer parcelamentos e atrasos.

Agora, a “desculpa” de Sartori para o novo parcelamento é o impacto da greve dos caminhoneiros, que teria feito a arrecadação estadual cair. 

Caravana do CPERS em Defesa da Educação Pública

A Caravana Em Defesa da Educação Pública – contra o desmonte do Estado, será realizada no mesmo dia no Núcleo 38º (Porto Alegre) do CPERS e, à tarde, a Caravana se somará ao ato em frente ao Palácio do Piratini.