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Seis meses após reforma trabalhista, arrecadação de sindicatos desaba 88%

A Reforma Trabalhista prejudica os sindicatos. Depois da entrada em vigor da reforma trabalhista, em novembro, que acabou com o imposto sindical, as entidades viram sua arrecadação despencar 88% nos quatro primeiros meses do ano, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Enxutos, os sindicatos querem contornar o baqueda queda de receita. 

As mudanças nas leis trabalhistas drenaram recursos dos sindicatos. Apenas em abril, o volume total arrecadado pelas associações que representam trabalhadores foi de R$ 102,5 milhões – uma queda de 90% em relação ao mesmo mês de 2017. 

Isso porque, com a nova legislação, em vigor há mais de seis meses, a cessão obrigatória do equivalente a um dia de trabalho, que era destinada a sindicatos, centrais e federações que representam as categorias, foi extinta. A contribuição ainda existe, mas agora é voluntária, e a empresa só pode fazer o desconto com uma autorização, por escrito, do funcionário. 

"Sem a contribuição a arrecadação e principalmente o apoio as causas dos funcionários e sindicatários fica comprometida. É preciso um esforço sobrehumano para manter a luta pelos direitos dos trabalhadores e fechar acordos coletivos favoráveis, além de manter uma infraestrutura mínima sindical", afirma o diretor de comunicação do Sindisindi, Leandro Dóro.

 

Com informaçôes do Estadão